sexta-feira, 25 de março de 2016

REFLEXÃO


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
O período da Semana Santa representa o mais significativo para reflexões, vez que é a vitória da vida sobre a morte – ressurreição de Cristo -, ou seja, do bem sobre o mal. Dentro desta linha de pensamento, é básico reconhecermos a importância dos valores espirituais sobre os materiais. Aqueles são duradouros e nos conduzirão, sem dúvida, à vida eterna. Estes são efêmeros e nem sempre nos proporcionam, apesar do aparente conforto, a alegria permanente. Por sua vez, os sentimentos de solidariedade e amor objetivando alcançar a felicidade e o propósito da vida são fundamentais. O ódio, a falsidade, a inveja, a ambição, o orgulho, dentre outros, são comportamentos incompatíveis com uma existência saudável. Já o ecumenismo, o perdão, a tolerância, a humildade e outros nos conduzem ao sentimento da generosidade. Ademais, é mediante a oração e a meditação que encontramos estados mentais positivos e nos afastamos dos negativos. O que somos é consequência do que pensamos. O que alcançamos decorre da busca das virtudes teologais (fé, esperança e caridade), consequentemente da nossa crença em Deus. Por outro lado, a violência em todas suas formas – desemprego, fome, corrupção, analfabetismo, etc – leva a sociedade a um clima de perplexidade e apatia, motivando mais violência e mais injustiça. A análise destas reflexões, nos faz lembrar dois grandes teólogos. Santo Agostinho: “O supérfluo dos ricos é o necessário dos pobres” e Santo Tomás de Aquino: “Há homens cuja fraqueza de inteligência não lhes permitiu ir além das coisas corpóreas”. Cristo sofreu para nos salvar.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias,  de 25/3/16

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