quinta-feira, 18 de agosto de 2016

DIA DOS ECONOMISTAS


Edilson Azim Sarriune (*)

A profissão de economista se destaca pelas atividades exercidas na esfera privada e pública em todos os segmentos.
Regulamentada em 13 de agosto de 1951, por meio da Lei 1411/1951, foi oficializada a profissão de economista no Brasil, instituído o Conselho Federal de Economia (Cofecon), possibilitando condições legais ao exercício da atividade, com a função de orientar, disciplinar e promover a profissão, credenciando o profissional inscrito nos Corecons, órgãos responsáveis pela valorização, registro e fiscalização do exercício profissional da categoria dos economistas. A partir dessa data, o Dia do Economista é comemorado no dia 13 de agosto.
No Ceará, em 9 de outubro de 1964, autorizada pela Resolução Cofecon 140/64, a profissão de economista passou a integrar o rol de profissionais liberais, podendo atuar tanto como pessoa física e/ou pessoa jurídica com a instalação do Corecon-CE.
A profissão de economista se destaca pelas atividades exercidas na esfera privada e pública em todos os segmentos com destaque nas funções de planejamento, orçamento, controle de desempenho, análise e projeções de mercado, análise conjuntural, viabilidade de negócios, perícias econômica e financeira, impactos econômicos para o meio ambiente, tendências e perspectivas econômicas, ou seja, o trabalho do economista é olhar para o externo dando viabilidade técnica, econômica, financeira e administrativa para o desenvolvimento da atividade econômica sustentável.
A compreensão e a análise do cenário local, regional, nacional e internacional são do domínio dos economistas possibilitando o estabelecimento de políticas para reduzir os impactos na sociedade; dessa forma, o papel do economista é uma função nobre que dinamiza a economia com modelos econométricos utilizando-se da estatística e da matemática para a adoção de soluções e controle de desempenho da política econômica.
Atualmente, na crise econômica estabelecida no Brasil desde 2015, os economistas têm uma participação proativa no processo de compreensão e em restabelecer medidas nas políticas fiscal, monetária, cambial e de renda que possibilitem uma retomada do crescimento econômico no País.
Todas as medidas econômicas adotadas precisam ser entendidas como processo lento e gradual em que se consideram a credibilidade e a expectativa da sociedade, empresários e investidores como função de ajuste para reduzir as desigualdades.
Dessa forma, parabenizamos e destacamos o trabalho profícuo dos economistas no mês comemorativo à classe.
Presidente do Conselho Regional de Economia do Estado do Ceará (Corecon-CE).
Fonte: O Povo, de 18/08/2016, Opinião p.11.

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