domingo, 21 de agosto de 2016

FOLCLORE POLÍTICO XV


Franco Montoro: Agrário x Urbano
Depois de deixar a esfera governativa e parlamentar, Franco Montoro passou a se dedicar ao Instituto Latino-Americano - ILAM. Na condição de presidente desta entidade, foi a um almoço organizado por um pequeno grupo de professores da USP no restaurante do campus. O ex-governador, como se sabe, tem registrado em sua história muitos casos de dislexia, momentos em que confundia nomes, alhos com bugalhos, motivando risos nas cerimônias. A conversa fluía bem, versando sobre os mais diferentes problemas do país. A certa altura, ele se surpreendeu ao saber que este escriba era potiguar. Mais ainda: tio de Sônia, minha sobrinha, casada com João Faustino, tucano do melhor naipe e seu dileto amigo. (João faleceu em 9 de janeiro de 2014).
Montoro e dona Lucy foram padrinhos do casamento de uma das filhas de João e Sônia. De repente, ele me lança a pergunta:
- E como está o Agrário? Você sabe como ele vai?
Passo a lupa na mente e lamento ignorar a identidade da figura. Mas vou procurar saber, logo, logo. Mudamos de assunto. Mas o Agrário continua a frequentar o meu sistema cognitivo. De repente, Eureka! Agrário? Agrário? Não seria o Urbano? Tomo a iniciativa:
- Governador, será que o senhor não confundiu o Agrário com o Urbano?
- Ah, sim, é claro, é claro. Desculpe. Como vai o Urbano?
Francisco Urbano era presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG. Um potiguar muito conhecido nos universos sindicalista e político. A dislexia do ex-governador paulista havia trocado o espaço rural pela geografia urbana. Franco Montoro, exemplo de Honradez, Dignidade, Seriedade, Civismo, Independência e Amor à Pátria. Quanta falta ele faz nesses tempos de lamaçal político.
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT marketing comunicação).

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