domingo, 30 de abril de 2017

ANEDOTAS DO QUINTINO VI



Quintino Cunha era um notável poeta. Ficou famoso por motivos menos nobres é verdade, mas não menos interessantes. As suas respostas ferinas às provocações, as suas atuações como advogado dos oprimidos e a sua inteligência invejável e invejada, fizeram dele um mito. Muitas histórias surgiram e foram atribuídas ao Quintino. Nem todas são verídicas, mas a maioria tem registro. Aqui estão algumas das mais curiosas e também as suas melhores poesias. Esta seção pretende fazer justiça ao mérito de Quintino como poeta, já que, como repentista, é incontestável. Além disso, visa preencher uma lacuna. Até então, não existia nenhuma alusão ao célebre cearense na internet.

Filomeno Gomes
Chamado para defender um réu em Natal, viu-se o poeta no júri às voltas com um promotor estreante que, de uma só vez, citou três grandes juristas franceses solidificando a sua tese.
Quintino, sem perder a oportunidade, pediu a palavra e fez também as suas "citações"... Começando assim:
- Como dizia o grande Filomeno Gomes, "a lei não deve ser flexível, e sim rígida, coesa, soberana e forte"...
Foi o bastante, o réu absolvido e o Tribunal vibrando com as "citações"...
O advogado da acusação dirigiu-se depois, solene, ao Quintino:
- Nobre colega e bom mestre! Por favor, repita aquela citação sábia do grande jurista Filomeno Gomes...
- Coisa nenhuma! Respondeu o Quintino, Filomeno Gomes é um fabricante de cigarros lá do Ceará...
 (Plautus Cunha - Anedotas do Quintino
Fonte: Internet (circulando por e-mail e sem autoria definida).
Nota: Muitos causos de Quintino Cunha foram contados por seu filho Plautus Cunha, no livro Anedotas do Quintino. 16a Edição. Fortaleza-CE: Editora Ângelo Accetti, 1974.

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